As vezes minha palavra é dura,
sai rasgando  feito aço 
eu a recebo acolho e traduzo 
transcrevo e respeito a dor do expurgo
que salta aliviada neste recanto
cheio de encanto repleto de letras.

As vezes releio e sorrio de mim 
como posso sentir tanta coisa assim
que nem mesmo eu, as vezes entendo
e talvez nem mesmo, jamais saberia
se não  fosse este espaço
se não fosse a poesia
que me desentala me dá alforria
me retorna o folego 
e devolve alegria
agora entendo
se não fosse a poesia
não haveria  sonhos
eu talvez ... morreria...

 
Mariangela Barreto
Enviado por Mariangela Barreto em 26/10/2017
Reeditado em 13/02/2018
Código do texto: T6153263
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