Pobre.
Esta acostumado
Lutar pelo pão
Saindo cedinho
Encarando lotação...
Regressa quase madrugada
Olha a esposa desacordada
Com rítimo da vida agitada...
Tenta descansar
Com a mente preocupada
Com nova partida...
Desperta atrasado
Mais um dia de correria
Beija a testa da família
Antes da saída...
Fecha porta mansinho
Não fazendo ruído
Para novo dia
Esta partindo...
Filhos estão crecidos
Nem lembra mais
Quando foi que brincaram
De jogar futebol...
Pede a Deus que os oriente
Que ausência
É para buscar essêncial
Deixa as brincadeiras
Para o natal.