VIDRADO
A liberdade e a beleza se
convidam;
a incerteza e o baldão já nem
revidam;
a natureza me remove a
impureza;
A vida é bela e me sorri a luz da vela!
E lá no céu as nuvens voam sem
destino;
Como vagava, no subúrbio, eu
menino;
ao meio dia, no meu banho, foi-se
a era.
A vida é bela e a oferenda é sincera!
Então me vem essa emoção que agora
explano;
o cheiro é verde e é branca a cor
do pano;
é leve a brisa que adentrou minha
janela;
A vida é bela e eu sou vidrado nela!