VIDRADO

A liberdade e a beleza se

convidam;

a incerteza e o baldão já nem

revidam;

a natureza me remove a

impureza;

A vida é bela e me sorri a luz da vela!

E lá no céu as nuvens voam sem

destino;

Como vagava, no subúrbio, eu

menino;

ao meio dia, no meu banho, foi-se

a era.

A vida é bela e a oferenda é sincera!

Então me vem essa emoção que agora

explano;

o cheiro é verde e é branca a cor

do pano;

é leve a brisa que adentrou minha

janela;

A vida é bela e eu sou vidrado nela!

Cassio Calazans
Enviado por Cassio Calazans em 01/10/2017
Código do texto: T6130470
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