Não tem diversão
Por que queres saber meu nome
Se a fugacidade é o que impera
Na minha vida que se esmera
A apagar o fogo que me consome
Se a carne não mata a fome
O prazer é o que espera
No raiar da primavera
O sabor da fruta que se come
É doce meu sabor, é ilusão,
Mais um que se aproxima,
Dos segredos do coração,
Minha história não é invenção,
Meu eu é minha sina,
Submersa na imensidão...