No conto de areia

No conto de areia aparece um anjo
do lado de uma ave voraz ,querendo pousar
em seu corpo..
E se sente o perfume de um beijo ardente
Os contornos íntimos da sua beleza,
Se um dia voltar eu hei - de querer,
Eu hei - de abraçar todo o viver.
Um leve suspiro Estarei a sonhar?
Sim, estou…Fosse o horizonte o meu alento,
Nada passa para além da solidão.
Será este desejo apenas fantasia,
O brilho, orla dourada
navegando sobre as abundancia desertas
simples arremesso entre o sentido e a palpitação
E entediá-la longe de mim,
Para calá-la em um sepulcro
Neste reino à beira-mar
Mas, se ao trepidar da tarde o destino
ainda me furtar de sua companhia,
hei de esperar o alvorecer de um novo dia
Voar, se elevar em busca do infinito,
Invejo o colibri, que, em tresloucada audácia,
acaricia e beija, e sorve, a quando e quando,
as essências sutis das pétalas sombria e introspectiva
Depois, rolando as gemedoras águas,
Despida e nua , querendo uma relação dentro e fora
E foi por este motivo que, há muito tempo,
Neste reino à beira-mar,
Um vento soprou de uma nuvem, absorção
aguardasse uma só face, estendida na promessa,
oxigenando o rosto do beijo
Marcia Eli
@Direitos Reservados
marcia eli
Enviado por marcia eli em 28/08/2017
Reeditado em 28/07/2021
Código do texto: T6097350
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