De quem mesmo?!
Corta a garganta e louva,
extremos de versos em carne crua,
estrume de vida encaixotada no altar,
estranhos ecos de quem adora ou subverte.
Corta os pulsos e adora!
Povo besta,
de quatro,
quartos disformes de gente,
quadrados perfeitos,
salvação de pernas pro ar em bordéis de cera.
Vai se acostumando, José:
A cor delimita o ganho,
a raça define o mérito,
os gametas importam mais que o caráter,
a crença se apruma, multiforme,
sob saias e tambores,
e cara a cara com o caos,
há quem diga que ama.
Ao lado...
De quem mesmo?!