RODA GIRANTE
Sentada,
Na roda gigante,
Minha cadeira,
Balança.
Estou chegando ao alto,
Tenho medo.
A altura assusta,
E também o balançar.
Olho para baixo,
E vejo a vida
De outro ângulo.
Aqui de cima,
É tudo mais claro,
Mas às vezes,
Também inquietante.
Quero prevenir,
Os que estão abaixo,
Sobre o medo da altura,
E o balanço da cadeira.
Mas impossível é,
Remover qualquer ponto,
Mover qualquer vírgula,
Em visões alheias,
Na roda GIRANTE!