Essas Almas
Essas almas que me chegam
Com seus corações quebrados
Que eu pego com cuidado
Na concha da minha mão...
A tristeza de saber
Que não posso consertá-los!
Então, eu tento assoprá-los
Para que não ardam tanto.
E elas me falam de tudo
Que se chama desencanto,
E eu empresto meus ouvidos,
E às vezes, as palavras;
(-Saem mais aliviadas
Ou será só ilusão?)
Essas almas que me chegam
Derramando em meus espaços
As tristezas represadas,
E o cansaço dessa vida
Que às vezes, é madrasta,
-No final, todas se vão...
Um dia, eu passo por elas,
E nossos olhos se encontram...
Muitas vezes, nem palavras,
Nem sequer um cumprimento;
Entre o vento que separa
Nossas almas já estranhas,
Um silêncio constrangido
Pelo que foi partilhado
Naquele tempo roubado,
Naqueles raros momentos.
Essas almas que me chegam
Com seus corações quebrados
Que eu pego com cuidado
Na concha da minha mão...
A tristeza de saber
Que não posso consertá-los!
Então, eu tento assoprá-los
Para que não ardam tanto.
E elas me falam de tudo
Que se chama desencanto,
E eu empresto meus ouvidos,
E às vezes, as palavras;
(-Saem mais aliviadas
Ou será só ilusão?)
Essas almas que me chegam
Derramando em meus espaços
As tristezas represadas,
E o cansaço dessa vida
Que às vezes, é madrasta,
-No final, todas se vão...
Um dia, eu passo por elas,
E nossos olhos se encontram...
Muitas vezes, nem palavras,
Nem sequer um cumprimento;
Entre o vento que separa
Nossas almas já estranhas,
Um silêncio constrangido
Pelo que foi partilhado
Naquele tempo roubado,
Naqueles raros momentos.