Desencanto

Tivemos sorte,

chances demasiadas,

mas a vida tropeçou,

ou evitamos os passos?

Os retratos restam intocáveis,

as promessas restam intocáveis,

estórias de tempos e manhãs

que se emolduram em esquecimento

e saudades de quem viveu.

Vivo pois, agora?

Não, querida!

Não sei viver,

não sei dos porquês,

não sei se sei...

Um homem, apenas.

Alguém que tanto te amou.

Mas, desencanto.

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 26/07/2017
Código do texto: T6065364
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