OBSCENIDADES

Mundo caótico: sem amor, sem plumas...

Hedionda apatia que reverbera a preguiça

Atrofiando o cerebelo do indivíduo que enguiça

E desnutre o raciocínio da plebe semimorta...

Eis o retrato dum falso abecedário que entorta

A sobrevivência do social que grita no silêncio: SOS!

Palidez anatômica de seres contaminados por ópio

Político que afronta a majestade do povo sofrido,

Disseminando a covardia e o embuste já contrito

Na maciez de palanques que masturbam o estoico!

Vilania contra a inocência que respira o estrume

Enquanto o seio hipócrita se alimenta do soberbo!

Maquiavélica indecência que arrasta os milhões

Deixando a honradez sob o holocausto dos grilhões

Que tropeça e cai... e em cuja timidez há perfume!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 24/07/2017
Código do texto: T6063760
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