OBSCENIDADES
Mundo caótico: sem amor, sem plumas...
Hedionda apatia que reverbera a preguiça
Atrofiando o cerebelo do indivíduo que enguiça
E desnutre o raciocínio da plebe semimorta...
Eis o retrato dum falso abecedário que entorta
A sobrevivência do social que grita no silêncio: SOS!
Palidez anatômica de seres contaminados por ópio
Político que afronta a majestade do povo sofrido,
Disseminando a covardia e o embuste já contrito
Na maciez de palanques que masturbam o estoico!
Vilania contra a inocência que respira o estrume
Enquanto o seio hipócrita se alimenta do soberbo!
Maquiavélica indecência que arrasta os milhões
Deixando a honradez sob o holocausto dos grilhões
Que tropeça e cai... e em cuja timidez há perfume!
DE Ivan de Oliveira Melo