MAMA QUERIDA

Em um passeio de bicicleta, Pedro se deparou com um matagal, e no meio dele um tronco grande caído.

Sorrateiramente seguiu até o local que havia avistado.

Lá estava um homem. Era artesão.

Ao fundo, próximo à uma pequena casa, se viam alguns de seus belos trabalhos.

Naquele momento esculpia o corpo de uma mulher. Uma idosa.

Pedro ficou por ali tempo suficiente para vê-lo finalizar seu atual trabalho.

Ao finalizar, emocionado o artesão abraçou sua obra de arte, e lágrimas de seus olhos caíram.

Curioso, Pedro o aguardou entrar na pequena casa para se aproximar da idosa que tanta vida já havia lhe passado.

Ao chegar mais perto, viu que a idosa segurava uma foto. Era dela junta do artesão.

Atrás da foto um coração, e as palavras “mama querida”.

(...)

“A vida passa como um piscar de olhos. Se não se aproveita enquanto pode, depois só ficam as lembranças”.