À BEIRA... DO PENHASCO

Eu me sentava ali

À beira do penhasco

E admirava o vale

E me perguntava:

Donde vem tanto esplendor?

Eu sentia amor

Pela natureza

Pela beleza

E ficava ali sentada

A olhar, a olhar...

A buscar

Respostas

E elas chegavam

Vinham com as ventanias

Vinham com as poesias

Eu ali; o mundo; o Universo

E o verso

E o reverso

Então sim me levantava

Voltava à minha vida

Ao cotidiano

Vinha ano, passava ano

Até que fui compreendendo sem perguntas, sem expectativas

Simplesmente deixando a vida fluir

Sentindo o “existir”

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 07/07/2017
Código do texto: T6048210
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