À BEIRA... DO PENHASCO
Eu me sentava ali
À beira do penhasco
E admirava o vale
E me perguntava:
Donde vem tanto esplendor?
Eu sentia amor
Pela natureza
Pela beleza
E ficava ali sentada
A olhar, a olhar...
A buscar
Respostas
E elas chegavam
Vinham com as ventanias
Vinham com as poesias
Eu ali; o mundo; o Universo
E o verso
E o reverso
Então sim me levantava
Voltava à minha vida
Ao cotidiano
Vinha ano, passava ano
Até que fui compreendendo sem perguntas, sem expectativas
Simplesmente deixando a vida fluir
Sentindo o “existir”