NOSSOS MONSTROS
Cabelo roxo, sorria mais para si do que para os outros.
Julgada por seu estilo de vida atípico, despreocupada.
Achava a vida bela, e as pessoas desimportantes.
Sempre fez o que queria, sempre fez o que lhe fazia bem.
Para o mundo ela era louca, mas mal sabiam o que ela fazia quando ninguém estava vendo.
Uma garrafa de vodka, um lugar deserto, um cigarro e uma gaita, eram os itens que ela precisava todas as noites que resolvia sair.
Sob o olhar das estrelas atentas, conversava com seus monstros interiores intensamente.
Nesses diálogos, falavam que quem vivia são, era louco. Que a insanidade era um dom.
(...)
“De fato, todo são precisa ser um pouco insano, e todo insano precisa de um pouco de sanidade. A loucura nos mostra coisas que sãos jamais iremos ver, e a sanidade nos priva de ver coisas que não somos capazes de suportar”.