A MENINA DESAMADA

Sentada em frente de uma escola, em uma praça estranhamente vazia, ela se pegou refletindo.

Pensando em sua vida amorosa, como estava triste só.

Havia alguém que lhe causava um sentimento diferente, que lhe deixava nos céus.

Esse alguém, porém, não tinha um sentimento recíproco. Pelo contrário, não sentia nada.

Ela achando que havia diagnosticado seu problema, foi até seu amado se declarar.

O resultado foi cruel! Seu coração se despedaçou! Sua estabilidade desapareceu.

Voltou à sua vida bêbada com tamanha pancada que havia levado.

Ela não sabia o que era o amor, o que era amar.

Antes de amar qualquer outra pessoa, ela tinha que ter amor próprio.

Isso ela não havia diagnosticado... Seu problema era a falta de amor por si mesma.

Mas ela ainda iria encontrar muitas outras praças estranhamente vazias, e alguma delas lhe mostraria isso.