Barro
O vejo entrando pelos portais
Vindo sobre nobre montaria
Acenando para a multidão
A mesma multidão que te aplaude
De ar superior
És tu o primeiro a levantar o chicote para o oprimido
Ou a rosa para o impostor
Caminhas entre as ruas de Jerusalém, certo da chegada ao palácio
Mas o cavalo não é fiel ou a ferradura não foi bem posta
E agora te vejo cair
No chão todos os homens se tornam iguais
Do cavalo para o barro. De onde nunca deveria ter saído.