Porque há sonhos

Porque há sonhos

Porque há sonhos tudo é esperança
Apesar do cotidiano que tanto cansa
Que chega a momentos de marasmo
Antes, o cotidiano era um pensar alturas

Hoje despencou ao triste desencanto.
Um dia a dia beirando penhascos
Representando diversos papeis
Numa vida inóspita inodora

O nada chegando quase dominar
Não vou me deixar cair do penhasco
Vou saltar de base jumping

Me extasiar de adrenalina
Buscando novos sabores ao viver
Não vou definhar no nada no palco da vida

Vou programar novas representações
Ainda há um jardim florindo aqui do lado
Novos perfumes ainda vamos saber desfrutar

Miriam Bilhó