Sombras.
Em trevas andei
Em vales escuros pisei
Com medo da minha
Própria sombra
Na escuridão me escondi
E ali por muito tempo eu vivi
Mas como! Viver sem a luz
Minha alma com certeza
Morreria junto meu corpo!
De cansadas estradas
Em distante paragem
Que me dava passagem
Sem coragem
Em solidão e sombras
Não percebi que a alma
Sofrida rendia-se
Da espera e em claras
Demandas se formavam a ideia
Da grande descoberta
Do que seria a minha coberta
Meus ideais recusando o mal
Em busca do bem
E que seria meu renascer
Redescobrindo minha
Sombra outra vez
Saindo da escuridão
Sendo refletida pela luz interior