DA ERA DOS MORTAIS
Se eu já andei pelas matas
Mananciais e cascatas
Desse mundo de meu deus
E vi a macaca nas galhas
O canto estridente das gralhas
Hoje guardo os paços meus
Destes pés de um casca grossa
A quem interessar possa
Sou do mundo dos mortais
E não vou ficar pra semente
Porque o corpo e a alma sente
A força dos vendavais
A atitude inda está viva
Desde a era primitiva
Já é alta madrugada
Daqui a pouco rompe a aurora
Um dia serei outrora
O final de minha jornada!
Escrito as 10:Ç43 hrs., de 22/03/2017 por
Nelson Ricardo