Bróco do Vai-Quem-Quer

ao som da triste melodia

(que persiste

nos túneis inexplorados

sob a deplorável passarela

dos dias mundanos

de rôtas rotas

abscôndita condicionante

manicômicos circus de poder

e seus cercos de pudor...)

enterram a poesia

aos berros do silêncio --

putas, santos, poucos/tantos

a saltar de alergia

na esquina uma bandeirola

insiste em acompanhar o movivento

lamento profundo

de um dia na Terra