O TRIGÉSIMO PRIMEIRO DIA
Chegou o trigésimo primeiro dia.
Previu um dia inquietante...
A começar naquele instante...
Supondo um tempo instigante.
Levantou com esperanças...
De ser um fio de alianças...
Que unem duas distâncias.
Sabia que seria difícil...
Viver esse dia imprevisível...
Preocupante e incompreensível.
Olhou o ar que passava...
Não via promessa que calava...
A ansiedade que vivenciava.
Contou com um ponto invisível...
Sabia ser ainda cabível...
Uma oração ao Deus do impossivel.
Seu coração se rasgou...
Enfim, não se aguentou
E prostrada por terra, chorou.
Pensou que não aguentaria...
Aquela dor que consumia...
Seus pensamentos, sua alegria.
Viu uma luz a brilhar...
No fim do túnel, a acalmar...
O pranto que estava a rolar.
Secou com uma gota de esperança...
A lágrima que era de inconstância..
Sorriu um sorriso de confiança
Havia um ser superior...
Que fazia vencer toda dor...
Que é certeza e amor.
Assim na calma e fé...
Aceitou aquele abraço que forte é...
E pôs-se imediatamente de pé.
Sentiu um olhar benevolente...
Olhando seu andar inconsistente...
Sentiu seu Deus presente.
Era tão bom confiar...
Seguir sabendo ter um apoiar...
Num Deus onde se deixar abraçar...
Parecia não querer parar...
Falar para você acreditar...
Que Ele esta a te acompanhar.
Então vá com fé e esperança...
Tenha muita confiança...
Deus é sua certeza e bonança.
Você que está a ler...
Faça uma prece de bem querer
A esta que se acaba no sofrer.
Sim, é um pedido desesperado...
A esta que está do outro lado.
Com o coração agoniado.
É verdade, ela anda e crê...
É verdade ela supera e vê...
Mas deixe um recado você.
Que seja bem suave...
Ela está num dia grave...
Não sabe o que lhe cabe.