O VIGESIMO QUINTO DIA

Chegou o vigésimo quinto dia.

Acordou com o pranto rolando...

Molhava seu rosto que ia secando...

Era tanta alegria que não estava suportando.

Pegou o papel e começou a escrever...

Tinha muita alegria e um belo viver...

Tinha muita paz e um grande crescer.

Não pensava na lágrima que rolava...

Mas apenas na vida que levava...

E nos sonhos que realizava.

Era um dia especial...

Era um dia sem igual..

Era um dia emocional.

Mas colocou os pés no chão...

Não podia viver de emoção...

Precisava de mais ação.

Foi aos confins de seu sentimento...

Prendeu com uma fita de contentamento...

E partiu para um novo momento.

Olhou seu espaço presente,..

Rabiscou palavras de frente...

Era uma hora indulgente.

Incubiu sua voz a falar...

A dizer o que devia calar...

A calar o que devia imaginar.

Fez uma confusão monumental...

Não conseguia ser tão igual...

Ao ontem que parecia normal.

Pede, então, a você leitor

Que ajude, por favor...

Essa que se perde no torpor.

Mas, seja firme e pertinente...

Pois essa está sem frente...

Precisa ser coerente.

Coloque um ponto final...

Veja algo que seja normal...

Que ajude nessa confusão mental.

São tantos sentimentos...

Tantos acontecimentos...

Que ela se perde de seus fundamentos.

Coloque-a no devido lugar...

Ajude-a a melhor pensar...

Ela precisa caminhar.

Então conto com sua bondade...

Sua feliz caridade...

A essa que se perde na infinidade.

NEUZA DRUMOND
Enviado por NEUZA DRUMOND em 11/03/2017
Reeditado em 21/03/2017
Código do texto: T5937419
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