O DÉCIMO NONO DIA
Chegou o décimo nono dia.
Acordou de madrugada...
Estava atarefada...
E ainda desorganizada.
Lembrou de agradecer...
Lembrou de que era bom viver...
Lembrou de que era bom ser.
Cortou um litro de alegria...
Quem sabe assim dividiria...
Sua manhã que prometia.
Levou umas doses de fé...
Caso surgisse uma alta maré...
Conseguiria ficar de pé.
Acatou um conselho antigo...
Melhor andar prevenido...
Do que ser surpreendido.
Para seu intento acontecer...
Precisava apenas crer...
Naquele que faz viver.
Saiu rápido do seu torpor...
Era hora de ouvir o seu consolador...
Construir um novo valor.
Ali, na casa daquele que faz...
Sentiu um abraço de paz...
E quis dividir com você que se compraz.
Consegue ouvir sua voz...
Percebe seu olhar veloz...
Buscado sempre os prós.
Aqui já percebe que o tempo...
Que antes era tormento...
Hoje é só contentamento.
Veja a luz se estender...
No texto que está a ler...
Perceba que há um enternecer.
Mas, seu recado é necessário...
Sempre é bom ser solidário...
No caminhar diário.
Você não acreditaria...
Se eu dissesse da nostalgia...
Quando se silencia.
Em todos os momentos...
Não importa a força dos ventos...
Dê conselhos atentos.
Assim, sobre crescer...
Quem sabe sobre vencer...
Ou o mundo surpreender.
Até uma nova manhã...
Que espero seja amanhã...
Pois viver é uma certeza vã.