O DÉCIMO QUINTO DIA

Chegou o décimo quinto dia.

Não soube o que dizer...

Não soube o que fazer...

Não soube a quem recorrer.

Acordou tão aflita...

Com uma mensagem contrita...

Que exigia uma ação bendita.

Estava sem norte...

Parecia um corte...

Profundo e muito forte.

Isso se devia...

À falta de alegria...

Que às vezes vivia.

Não se sentiu bem...

Pensava ir mais além...

Mas não conseguia porém.

Assim, propôs uma atitude...

Que seria útil para a saúde...

Com perfeita solicitude.

Como uma solução...

Entrou em oração...

Em busca de perdão.

Percebeu-se em sã consciência...

Com um pedido se clemência...

Àquele que é benevolência.

Sentiu um amparo real...

Sentimento especial...

De um cuidado surreal.

Pensa que tudo é necessário...

Que sempre há um vento contrário...

E seja um amuleto solidário.

Escreva com letra uniforme...

Mostre um caminho que informe...

Para aquela que se conforme.

Use palavra de franqueza...

Seja um ponto de fortaleza...

Para esta que mostra fraqueza.

Quem sabe lembra o dia...

Que antes, apenas sorria...

E era só alegria.