A ilusão d'inteiros futuros
De minha incredulidade
te vejo infelicidade...
inverdades
cristalizadas em teus versos,
sentimentos controversos
entre pecados & paixões...
grilhões
passíveis das potestades,
eufêmicas libertações
dos afogados em teu peito
e essa malsã santidade
de dores em erupção...
Às tuas convicções
segues em reticências falhas
de tu'alma engatilhada,
molambos de carnes fracas,
retalhados de navalhas
que o teu mundo-céu criou...
Um ilusório esplendor
à tua sensação de calma;
tuas águas estagnadas
são nascentes de tristezas
proezas de arredio amor ...
Afora
principados de gentios,
teus rios dormentes em represas,
um mar de infernais vazios...
E das tuas crenças és presa,
és caça, sem resistências,
perdida ao escuro e ao frio
carente de evolução...