O DÉCIMO QUARTO DIA
Chegou o décimo quarto dia.
Levantou em decadência...
Tivera uma noite de clemência...
Suspense e incoerência.
Percebeu que passara assim...
Devido a tristeza e o fim...
Daquele ambiente, enfim.
Tomou um banho gelado...
Teve um propósito rasgado...
Nada de viver isolado.
Comprou um pedaço de alegria..
Fez um contato que silencia...
Com aquele que ama e vigia.
Anotou num papel embolado...
Aquele belo recado...
De um ser tão iluminado.
Olhou pela fresta da porta...
Viu uma saudade que corta...
Mas já era tempo de volta.
Arrumou sua mala...
Calou sua fala...
Partiu para outra sala.
Esperou silenciosamente...
Em estado dormente...
Uma voz, um falar coerente.
Agora pega um rascunho...
E escreve de próprio punho
Um conselho, um testemunho.
Pode dizer, por favor...
Uma palavra de valor...
E o que representa o amor.
Fala daquele ser altíssimo...
Aquele que é boníssimo...
E é apoio valiosíssimo.
Seja porém coerente...
Pois esta aqui sente...
Que este é um socorro urgente.