O DECIMO TERCEIRO DIA
Chegou o décimo terceiro dia.
Reclamou, mas levantou...
Estava de mau humor...
Por causa do dia anterior.
Não havia conseguido se expressar...
Ficou a lamentar...
Como se ao outro pudesse julgar.
Resolveu mudar o rumo...
Colocou—se a prumo...
Fez o seu resumo.
Primeiro estava insegura...
Segundo era uma agrura...
Terceiro era pura aventura.
Não conteve um sorriso...
Assim tão impreciso...
Porém, muito conciso.
Era tempo de agir...
Era hora de seguir...
Sem medo de se ferir.
Perguntou ao pensamento...
Que segue como o vento...
O que daria alento.
Sentou sozinha na estrada...
Anotou uma nova virada...
Que fazia uma pessoa cansada.
Limitou—se a concordar...
Que era preciso continuar...
Seguindo um novo olhar.
Estava insistente...
Pois era resistente...
Ao mundo incoerente.
Aqui para novamente...
Pedindo que seja coerente...
O seu falar que sente.
Sim, dê uma palavra amiga...
Fale de um tempo que siga...
Dos sonhos que sempre persiga.
Seja palavra de amizade...
Simples e de verdade...
Que leve a liberdade.
Seja influente e persuasivo...
Coerente e reflexivo...
Tenha um falar preciso.
As vezes penso que assim...
Na luta que segue enfim...
Será um amparo sim.
É um simples falar...
Num tempo a procurar...
A vida que está a passar.