O DECIMO PRIMEIRO DIA
Chegou o décimo primeiro dia.
Levantou animada...
Estava contaminada...
Por uma nova caminhada.
Cortou um pedaço de história...
Que levava na memória...
Para construir sua vitória.
Lembrou da vida distante...
De todo o tempo passante...
Com marca tão desgastante.
Observou com insistência...
Viu tanta incoerência...
Que atravessava sua consciência.
Com um propósito abrasado...
Galgou para o outro lado...
Num pensamento calado.
Observava o tempo que corria...
Com grande temor e nostalgia...
Agora que já passaria.
Esteve a um passo de ser...
A um centímetro de vencer...
E não conseguira se surpreender.
É certo que cansa quem lê...
Um contar, um sonhar e um viver...
Que não é o seu querer.
Precisava compartilhar...
Essa loucura que é andar...
Por esse mundo sem lar.
Quem sabe se solidariza...
Ou mesmo se sensibiliza...
Por essa que aqui agoniza.
As vezes tão animada...
Em outras tao desesperada...
Em busca de rumo e estrada.
Solicito humildemente...
Seja um pouco clemente...
E deixe um recado de frente.
Pode falar daquele que nos amou...
Que um dia aqui nos visitou...
Que outro, o mundo não vislumbrou.
Sim, é o fim do dia...
Escreva e sorria...
Para esta que te entedia