Assim ja dizia o filho de maria
Não sabia rimar
As palavras não saiam
Sentia que diriam
Um escritor sem graça
É igual um cão sem raça
Um simples cão vira-lata
E de tudo que se falava
Quem sabe tens razão
Trocava lagrimas de dor
Por palavras de caricias
Dando lhe certo valor
Assim nasceria quem um dia
De servente a boia fria
Sem separar palavras frias
Mas encantava a multidão
Aquele que nasceu de Maria
Pregava que precisa crer
Dos mais pobres aos humildes
Mesmo quem não soubesse ler
Tantas linhas escrever
Mas se conhecesse a verdade
Mesmo o cego veria
Que o vira-lata poderia
Ser um escritor um dia...
Quem diria...
Quem diria.