DORES PERVERSAS
As dores voltam ao seio.
Dores jamais passam
Se acomodam no intimo da alma
E regressam para o exterior
No momento da angústia.
Se movem se ajustam
Ao presente momento
Na fragilidade humana.
Repetem as suas fisgadas
Mas não se libertam
Ficam na superficie e judiam
E voltam pro avesso e escondido.
Dores perversas e malvadas
Vão um dia passar?
Por favor, se não queres sair
Voltem pro mais íntimo
Preciso tanto descansar...