UMA ROSEIRA
A vida é como uma roseira;
Desabrochando ao amanhecer.
Tão pura tão bela
Que alimenta a alma
Com à sua singularidade.
Que nos impõe regras
E, nos faz autômatos,
Dos seus anônimos caminhos
Sem sinalização definida.
Suas estradas não são retilíneas;
E às vezes somos surpreendidos
Pelas suas sinuosas curvas,
Sem retornos; sem volta.
No intenso trafego da nossa estrada
Seguimos direções opostas,
E, enveredamos na contramão
Dos nossos sentimentos.
E somos levados pelas ondas
Bravas dos mares das desilusões,
Que distorcem às imagens
Que construímos em nossos sonhos.
A vida é como uma flor!
Que nos encanta
Ao contemplar a sua singeleza;
Que nos fascina com fragilidade
De suas pétalas.