Criança de aqui, de lá, de todo lugar

Vejo em seus olhos toda a esperança

Que em seu coração de criança palpita

Importa que a alma sem ver acredita

Na rosa morena

A desabrochar

Num imenso jardim.

Em um navio de papel,

No convés há um menino

O mundo é o destino

Da nau que balança

Nas ondas medidas

Da palma da mão.

Nana a boneca, a menina

- és tão delicada

Cantando cantigas à sua menina

Alheia à maldade que assola o país.