SABORES
SABORES
BETO MACHADO
A língua da minha mente
Adora da poesia os sabores
Do nunca e do sempre.
Em tempos de rosas
Nunca se sabe os espinhos.
Em tempos de agruras,
Das pedras pelo caminho,
Sonha-se sempre, sempre
Com a virada gloriosa.
Das lindas flores que tive,
Hoje murchas no jardim,
Só seus olores que vivem
Fingindo mortos pra mim.