Metamorfose
No mundo tantos vivem ao léu,
Vivendo uma liberdade inexistente,
momentos de prazer passageiro, dor latente.
nunca acreditando que há um céu.
Fui deste mundo, uma mulher popular.
Dinheiro e homens a me bajular.
Mas nas noites sozinha, e sóbria a pensar,
Solidão ninguém merece, mas não tenho luxo de sonhar.
E pra esquecer os tormentos, o terror e os ferimentos,
mergulhava no vinho, no Whisky, em quaisquer carinho,
todo tanto era pouco, e a tristeza os gritos de um louco.
Raiva dessa dor, um vazio que ecoava.
Dinheiro, festas, jóias, homens, bares, nada aliviava.
Então veio o desprezo por tudo,
pois a alegria não ficava ela ia e voltava.
Então vi um amor estranho me coagir,
era algo lindo e profundo, eu queria alcança-lo,
mas as trevas tentavam me impedir.
Deixei meu querer, abandonei tudo que tinha e vivia,
Feri muitos corações até mesmo sem querer e perceber.
É negar-se a si mesmo,
É verdade, é tomar a sua cruz,
é necessário tudo isso pra chegar até Ele.
Hoje é vida e mais vida,
e após essa o que me espera é eterna.
Como luz da aurora, que a cada momento brilha.
Hoje ha uma alegria externa, mas o melhor de tudo,
é que essa alegria é interna e eterna.