Não

Quando não vejo?

Quando não sinto?

Quando não vivo?

Quando não morro?

Meus olhos ficam vermelhos,

Meus pensares ficam vazios

Meus membros ficam frios,

Meus sonhos ficam nebulosos.

Ver o que não existe,

Caminhar léguas vendo o inexistente,

Como se tivesse vendo a possibilidade,

Do invisível sendo realidade.

Sentindo falta do ser,

Não terias dúvidas do crer?

Como sentir sem compreender,

Como compreender se não ser.

Vida que não se estende além,

É como todos morrem,

Morte dos sonhos, e dos que vivem.

Vivem sem mortos estarem.

Quando morres, renascerá,

A morte é o que te renovará,

Renovar é crer que compreende a vida,

Mas, para o que vive só a morte haverá.

Não pode ficar olhando,

Não pode ficar tranquilo,

Não pode ficar sendo,

Não pode ficar mutilando.

Ao olhar deve ver,

Ao tranquilizar deve mudar o ser,

Ao ser deve consigo romper,

Ao mudar deve transformar.

Vida que não é vida,

Sempre medo haverá,

A vida que é vida, trará a mudança,

Por onde começa a andar.

Medo do que é desconhecido,

É dado para aqueles que estão mortos,

Mudar é sair do estado estático,

É ter um ser ressurreto.

Então não se conforme, diga não!

Então não se escondam, diga não!

Então prossegue em sua direção,

Tenha convicção, e como um vencedor estenda a mão!

Douglas Q Stemback
Enviado por Douglas Q Stemback em 14/01/2017
Código do texto: T5881885
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.