TÃO LONGE, TÃO PERTO...
De todos os que passam por mim e eu por eles,
de nem todos posso tocar as mãos, dar um abraço,
atravessamos as ruas das vidas como traços
de poemas que se perdem nas confluências,
estamos tão perto e vivemos tão longe,
como mística presença e ciência,
traçados com outro compasso,
balbúrdia de monges...
Mas trago de cada um o olhar que apanhei,
a energia de seus espíritos,
essa não é a vida que sonhei,
mas ouço o canto que há
em cada grito...