REFORMA
Encarar o espelho de frente
Enfrentar a verdade que nos observa
Sombra que se revelou...
Um ser que até ontem não estava ali
Inquieto, indeciso, inseguro e incomodado
Um ser comum, como tantos outros
Inacabado, imperfeito, irregular
Como um ser que já é outro
Aperta o peito, o medo do novo
Sufoca a fala palavras engolidas
Olha profundamente as pupilas ...
Vê a coragem de aceitar-se!
Toma em goles, a sabedoria
De não multiplicar essa dor íntima
Com tantos outros que nem estavam ali,
quando tudo começou.
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OKARA POÉTICA!
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