* Perdas e Danos *

"...Perdas e Danos!

De que são feitos os planos?

Sonhos inertes,

Facas de pontas afiadas,

Que levam do corte profundo,

À cicatrizes sagradas.

É dor que não cessa.

Um mal estar, sem estar.

Beco sem saída,

Passagem só de ida.

Para um além que não é jaz,

E me trás,

A perda dos sentidos,

Imerso são os pensamentos perdidos.

Indagações banhadas de más.......

(Línguas).

E se hoje,

No céu que me cobre.

Na nuvem que a lua, encobre.

Peço aos Deuses,

Que me tragam o acalanto da noite serena.

Me faça alma,

Me faça plena.

Prendam-(me) o olhar na imensidão,

De plenitude é a redenção.

E eu morro,

Perdida,

Sou feita ilusão.

É o corpo em anestesia.

Flutuando em mar alto,

Meus olhos hoje, se fazem maresia.

Partindo do princípio,

Que (?).

(...) Sobre todos os meus finais.

Ponto de partida.

Recomeço, é poesia... "

Agridoce P
Enviado por Agridoce P em 19/12/2016
Reeditado em 19/02/2018
Código do texto: T5857699
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