Vivo

Eu canto

porque o canto me suplanta,

Acalanta e

desafoga.

Escrevo porque tenho medo

Medo de deixar meu canto

Medo de sumir no mundo

Medo do próximo segundo.

Eu sonho porque vivo

E vivo minha palavra

Meus versos sonhados e livres

Vivo os amores que tive.

Vivo meus calorosos versinhos

Cheios de verdade e leveza

Vivo tua eterna beleza

Vivo teus olhos pretinhos.

E vivo porque tenho amor

Amor por teu sorriso bucólico

Teu abraço calórico

Teus versos reais.

Vivo porque tenho horror

Vivo porque sou ator,

Ator da vida no palco escuro do mundo amargurado

Vivo porque sou amado.

Vivo porque penso

Penso porque estou vivo!

E sei que teu amor cativo

Faz de mim um prisioneiro honrado.

- Fim! (Fecham-se as cortinas)

Felipe Chaves
Enviado por Felipe Chaves em 03/12/2016
Reeditado em 04/12/2016
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