Vivo
Eu canto
porque o canto me suplanta,
Acalanta e
desafoga.
Escrevo porque tenho medo
Medo de deixar meu canto
Medo de sumir no mundo
Medo do próximo segundo.
Eu sonho porque vivo
E vivo minha palavra
Meus versos sonhados e livres
Vivo os amores que tive.
Vivo meus calorosos versinhos
Cheios de verdade e leveza
Vivo tua eterna beleza
Vivo teus olhos pretinhos.
E vivo porque tenho amor
Amor por teu sorriso bucólico
Teu abraço calórico
Teus versos reais.
Vivo porque tenho horror
Vivo porque sou ator,
Ator da vida no palco escuro do mundo amargurado
Vivo porque sou amado.
Vivo porque penso
Penso porque estou vivo!
E sei que teu amor cativo
Faz de mim um prisioneiro honrado.
- Fim! (Fecham-se as cortinas)