A saudade e o reencontro
Por certo que a esperança nunca se cansa em dizer que a saudade terá seu dia de festa. Posso imaginar pela alegria de um remoto ontem como será o amanhã; entre abraços e abraços haverá apenas corações saudosos repletos de emoções no explosivo reencontro. Gritos de alegria e uma inexplicável sensação de bem-estar invadirá a felicidade. Um dia o coração disse: ‘Como dói à implacável saudade gerada pela distância’. Ela que é companheira do tempo traz consigo pensamentos e lembranças dos dias. Ela, que lateja como ferida aberta e só se cura na alma quando os olhos dizem ao peito que é chegado o seu remédio, o reencontro. O presente está bem presente à sua frente. Nessa hora os braços com apertados abraços preenchem o vazio, as boas lágrimas curam as feridas da saudade e remediam as lembranças. Nessa hora, as palavras por si só, falam tão pouco que melhor é nem falar. O abraço, o sorriso, a alegria e as boas lágrimas levam e lavam toda dor, angústia, tristeza e sofrimento causados pela saudade na distância e no tempo. É nessa hora que a esperança se completa com a excelência do reencontro e da presença.