Eus
É tudo silêncio em mim,
ouço apenas barulhos eus
que sofrem e que se alegram
dentro de um ser inacabado.
O tempo de cerrar é finito,
eles gemem com gemidos
inalcançáveis e temidos!
Diria eu senso?
Diria eu medo?
Não se sabe, são inúmeros!
Há um que coordena
e há vários que prendem!
Nascem assim:
de poesia em poesia,
de tristezas em tristezas,
de alegrias e alegrias!
É tudo silêncio em mim,
no barulho que me emudece
e me estonteia de silêncios!