MOROS REPUBLICATOR BANANEUS

Deus da Justiça Transviada

O Destruidor,

Plutocrata Lacaioso

Seu Martelo Jocoso

Sem pundonor

Deixou Atena Athada

Ou melhor:

Prendeu Atena, Encostou-a à parede

Espremida, jazendo traída por Nike,

Pallas, golpeando-a, sem perder o pique

Nesta corrupta rede

Estava de todos d’América o Brasil na pior

Côrte maluca, condenando Lula

Miséria é cega, ateus miseráveis foram à guerra

Tentar prender aquele Quíos amou

A Justiça social, no final, os cegou

Não se diga que o poder do povo não erra

Quando assim à demagogia e tirania pula

Fato se tornava ilação, ilação e desejo crime

Frente a frente, oligarcas nostálgicos e o trabalhador seminu de direitos

Lava-jato, da Justiça o hiato

Transformando carnificina de palavras em ato

Apagaram-se do partido vermelho os grandes feitos

Já não há palavra que com tal crueldade e pusilanimidade rime

Ó mortal, material corruptível, isto escuta

É vergonhoso como andaram tratando a Verdade nestes tempos,

Sócrates misturando na saliva a cicuta

Envenenado, para que não mais viva

O espírito aniquilado pelo pretenso “chá ma(t)te” de venenos lentos

Nenhum sofista por Platão assim fácil se refuta

Como era simples desmentir os Paneleiros

Açougueiros, antítese de guerreiros

Gostavam é de autoengano, chinelada no traseiro

Prejudicavam todos os outros sensatos brasileiros

Com seu chiar descaldado, seu insosso berreiro

Histrionismo, posto que suicida, o derradeiro

Mas com eles imperava a Força Bruta

Imperialismo da inteligência enxuta

Inauguraram verdadeira caça às bruxas

Qualquer indício já era forte escusa

A democracia o neofascista desparafusa

O bêbado este “corajoso” oportunista tratava pelo “chuta”

Atacar o inocente

Ser valente com o mais fraco,

pois se não chega a dar um asco!

Discurso incoerente fadado ao fiasco

Ressuscitava a moda de agradecer ex-presidente

mandando-o para o “saco”

Cleptocracia demente escorada na bancada crente

A Verdade eu Ministro

Acima da Constituição

Podre por dentro já Madeira

Do Precipício o Povo à Beira

Macabra feira com carnes expostas às moscas,

princípios em desolação

Destino do País do Futuro? Pacto só nas bocas,

Contrato já rompido, sem indenização

Berço esplêndido enterrado num terreno baldio e sinistro

Contumácia azarada do roubo,

arrasadores do resto do fundo do baú

Título de capitalização, raspadinha, achad’ouro

Nada pudera ser mais indecente

Parentes no poder, filho com cargo

Utopia dos Romancistas teve fim amargo

De fidedignidade a Grande Mídia Carente

Tautologias como chove e molha, o céu é azul

Até de corsário e pirata esta turma deixaria só o “lôro”

De coxinha a rua apinha

Mortadela, pão, esfomeado sem chão, democracia?! A morte dela!

Faixas pedindo: Intervenção

Se esqueceram do antigo (quase recente) furacão

Leiloaram a saúde, o assistencialismo, direitos fundamentais mais

Já a integridade, caráter, cidadania e civilidade

passaram a valer, por caridade, Cem reais

Vamos lá, Impeachment já!

Privilegiado não é este Fôro,

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