REJEIÇÃO
Jamais insisto em caminhos
Ou bato duas vezes seguidas
À portas que foram trancadas.
Lá,
Onde não somos queridos,
É o último lugar da Terra
No qual devemos estar.
Sigo sozinha,
Mas sigo banhada pelo sol.
A minha vida é uma linha
Regida pelo arrebol
Do esquecer que se aproxima.
Não tenho nenhuma ilusão,
Desilusões foram tantas
Que o seu significado
Já não tem significância.
Já nem quero que me entendam,
Não desejo que me ouçam.
O meu caminho se perde
Em um epílogo certo
No qual os que hoje me esquecem
Um dia, se ajuntarão.
Jamais insisto em caminhos
Ou bato duas vezes seguidas
À portas que foram trancadas.
Lá,
Onde não somos queridos,
É o último lugar da Terra
No qual devemos estar.
Sigo sozinha,
Mas sigo banhada pelo sol.
A minha vida é uma linha
Regida pelo arrebol
Do esquecer que se aproxima.
Não tenho nenhuma ilusão,
Desilusões foram tantas
Que o seu significado
Já não tem significância.
Já nem quero que me entendam,
Não desejo que me ouçam.
O meu caminho se perde
Em um epílogo certo
No qual os que hoje me esquecem
Um dia, se ajuntarão.