DESPEDIDA...
Adeus...
E nunca foi o último na verdade...
Porque levo-te junto a mim em cada instante em que subtraio o ar.
Levo-te também nas canções que os meus ouvidos sorvem.
Lembranças de momentos de nossa completa intimidade.
Ah, quisera que amar não fosse esse conjunto de querer lembrar e ao mesmo tempo esquecer!
Quisera arrancar do peito toda a agonia do dia da despedida!
E quando, amor meu, sei que grita meu nome no breu da noite, se revirando e tentando não pensar em mim...
Eu correspondo cá, de alguma maneira, pois o sono se vai embora, pela noite inteira...
Fátima Abreu Fatuquinha