Sobre a ausência

É um barco que vai

Uma estrela que cai

É uma sombra que foge

Da luz que permeia de manhã

É a palavra que dita

O silencio que desdita

É a esquina que desdobra

E transforma-se em estrada reta

Saber esperar... paciência....

Ausência é uma morte tão viva

De olhos castanhos, de jeito estranho

Que aqui não está

É um barco que volta

É uma corda em volta

Do aro do coração

Apertando , apertado

A ausência é um tipo presença abstraída

Distraída andando em propriedade privada

Vavá Borges
Enviado por Vavá Borges em 04/10/2016
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