Morro para que nasça


Enforco-me na alma,
Mato saudades de mim próprio
Resgato sonhos passados
Sob a triste ponte do destino,
Resgato a esperança
Caída em desgraça,
Gruta sepulcral onde me deito,
Imobilidade de me possuir no meu leito,
A noite e o Inverno da vida
Vento que me sacode o espirito
Que me desperta e acorda,
Que me inventa e recorda
Após a chuva, após a noite
Reaparece o dia,
E um arco-íris no teu rosto!

Alberto Cuddel®
11/09/2016
In: O silêncio que a noite traz - 12
Alberto Cuddel
Enviado por Alberto Cuddel em 27/09/2016
Código do texto: T5774501
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