Em que jardim será que cresce
A linda flor da Felicidade?
Em que lugar, ou cidade,
Costuma desabrochar
Essa planta tão vistosa
Que mesmo usando um GPS
Eu nunca consigo chegar
Nessa pátria maravilhosa?
Talvez esteja em um país
Onde estou proibido de entrar
Onde trem, ônibus ou avião
Não conseguem nem chegar,
E a gente tem que ir a pé
Levando apenas a nossa fé
E a vontade de ser feliz.
Tenho tentado de toda sorte
Encontrar esse paraíso perdido
Onde o organismo se renova,
E o espírito ganha novo alento;
Mas não consigo passaporte
Pois o meu requerimento
Sempre acaba indeferido.
Eu só espero que a minha vida
Não seja como um desses turistas
Que comprou bilhetes “bichados”
Das mãos desses cambistas
Que só ficam na emboscada
Para enganar os apressados
Que não tem muita paciência
Para comprar suas entradas
Diretamente na gerência.
Porque eu sei que se for assim
Quando na catraca eu chegar
Ela vai virar porta de banco
E vai travar justo p’ra mim.
E nem na marra nem no tranco
Ela vai me deixar entrar.
Pois nesse jogo da felicidade,
Como soi tem acontecido
Vou ser parado no portão,
E voltar para casa submisso
Para assistir tudo na televisão
Morto de raiva e de vontade,
De explodir com tudo isso.
A linda flor da Felicidade?
Em que lugar, ou cidade,
Costuma desabrochar
Essa planta tão vistosa
Que mesmo usando um GPS
Eu nunca consigo chegar
Nessa pátria maravilhosa?
Talvez esteja em um país
Onde estou proibido de entrar
Onde trem, ônibus ou avião
Não conseguem nem chegar,
E a gente tem que ir a pé
Levando apenas a nossa fé
E a vontade de ser feliz.
Tenho tentado de toda sorte
Encontrar esse paraíso perdido
Onde o organismo se renova,
E o espírito ganha novo alento;
Mas não consigo passaporte
Pois o meu requerimento
Sempre acaba indeferido.
Eu só espero que a minha vida
Não seja como um desses turistas
Que comprou bilhetes “bichados”
Das mãos desses cambistas
Que só ficam na emboscada
Para enganar os apressados
Que não tem muita paciência
Para comprar suas entradas
Diretamente na gerência.
Porque eu sei que se for assim
Quando na catraca eu chegar
Ela vai virar porta de banco
E vai travar justo p’ra mim.
E nem na marra nem no tranco
Ela vai me deixar entrar.
Pois nesse jogo da felicidade,
Como soi tem acontecido
Vou ser parado no portão,
E voltar para casa submisso
Para assistir tudo na televisão
Morto de raiva e de vontade,
De explodir com tudo isso.