TANTOS E TANTAS
Tantos sorrisos dentre tantos opróbrios
Que escalam os degraus da puberdade insana
E jogam sobre os réus relíquia que é lama
Na cadavérica adolescência de bastardos micróbios.
Tanta tristeza dentre tantos nefastos banquetes
Que amordaçam a infância de germes suicidas
E engordam a calvície de jovens com inseticidas
No torvelinho majestoso de idosos com seus cacoetes.
Tanta fartura e estômagos vazios… São escândalos
Que lentamente retratam a pieguice dos vândalos
A detonarem a liberdade oculta que é segredo…
Tantos olhares que leem páginas sujas em branco
A escreverem indecências e esconderem o pranto
Que rola sobre a face do justo que se tornou degredo!
DE Ivan de Oliveira Melo