CILADAS DO DESTINO
CILADAS DO DESTINO
De repente...
Não sei como me atirei
De corpo e alma
Nesta penumbra de sentimentos,
Que por vezes me aflige,
Por outras me acalma.
Debrucei-me nos momentos saudosos de ti
E nas lágrimas jazidas no chão
Que rolavam do meu rosto
Sem nenhum mistério
Envolta na dor da solidão.
Meu coração parou...
Nas esquinas esquecidas de nossas lembranças.
Tentei em outros instantes
Esquecer de tudo!
Tudo, que ainda de ti me lembrava.
E no beco sem saída de minhas saudades
Fugi de outra realidade,
Antes que o amor novamente me pegue
E me apegue a sua adorável sina:
Amar e ser correspondida.