dar nomes
as coisas
sem as palavras
abandonadas em si
mesmas, flutuação
na própria queda,
o infinito transfigurado
num vulto que fere os olhos,
recobrar o nome
dar-lhe a luz que vulgariza
depois circular livremente
em suas esquinas iluminadas,
recuperadas pelas palavras
as coisas se põem no palco,
outra forma do invisível