SONETO DE FIGURAÇÃO
Assoalho minha mente mediante tapetes
Que são orientais e me orientam a relaxar
Diante das hipotenusas obscuras do radar
Onde habitam os catetos persas e cacoetes.
Atoalho em meu corpo os retângulos hostis
Em que os ferimentos parecem vis radianos
Que me sugam a vitalidade dos meus anos
Deixando meu sangue na raiz dos imbecis…
Cirzo meus desejos dentre as tangentes alfa
Que me furtam da memória a Estrela Dalva
A fim de que venha eu perecer entre cossenos…
Tapeio minhas horas brincando com os raios
E do todo infrutífero denomino irreais lacaios
Donde se compra e se vende os climas amenos!
DE Ivan de Oliveira Melo